sexta-feira, 15 de junho de 2012

APROXIMAM-SE AS ELEIÇÕES

          APROXIMAM-SE AS ELEIÇÕES
          Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho *
        Aproximam-se as eleições municipais de 2012 que vão ser realizadas em outubro. Os eleitores vão escolher prefeitos, vice-prefeitos e vereadores nos mais de 5.500 municípios brasileiros.
         Antes que comece,  no mês de agosto,  a propaganda eleitoral no rádio e na televisão nada melhor do que cada cidadão se conscientizar de sua responsabilidade para oferecer a sua região governantes dignos que promovam, de fato, o bem estar da população.
          Aqueles que se mostraram indignos do voto recebido  e se candidatarem de novo devem receber nas urnas uma repulsa veemente.
Certos vereadores que conseguiram se eleger prometendo total assistência às comunidades às quais se vincularam, mas que, depois, a abandonaram, hão de voltar pleiteando o sufrágio e farão isto sem a menor acanhamento, mas cumpre  não se deixar envolver por sua demagogia.
          Pelo Brasil afora vários Prefeitos foram cassados e isto mostra que todo cuidado é pouco.
         Vale refletir nas palavras de Rui Barbosa:”De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos incompetentes, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto".
           É participando da história do mundo visível que o político honesto  trabalha no crescimento da sociedade, mas com critérios bem definidos e humanos. São atos, decisões, engajamentos que tomam sentido e valor numa atividade em prol do bem comum.
          Cabe ao eleitor não confiar mandato aos míopes que não enxergam a complexidade dos problemas a serem solucionados por lhes faltarem perspicácia ética e pragmática.
Merecem votos os que têm plena consciência do respeito ao contribuinte que vê, tantas vezes, malbaratados os altos impostos que paga.
          O grande perigo é, de fato, a malversação, a dilapidação do dinheiro público, a má administração, a má gerência dos recursos que devem estar a serviço do desenvolvimento de todo o povo.
          Há necessidade de políticos de visão concernente a todos os aspectos da vida econômica, social, individual. Mister se faz a reforma das administrações públicas para que se solucionem as  questões que afligem as comunidades. Modificação da lógica que considera os seres humanos como objetos submetidos à quantificação e não como seres dotados de autonomia, inteligência e afetividade. Cumpre haja uma política de restauração ou instauração da qualidade de vida.  Políticos preocupados não com obras faraônicas, mas com a vida cotidiana do cidadão, sobretudo com a diminuição das doenças sócio-psico-somáticas provocadas pelo descuido com a saúde pública, firmes no combate a todo tipo de desordem.  Que se coloque então  um óbice aos aventureiros locais  que hão de se apresentar hipocritamente prometendo tudo. * Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos. 

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