FICAR E NAMORAR
Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho*
Existe
certo conflito, entre os jovens, na relação atração e afetividade. O significado de "ficar" possui uma
relação distante entre o compromisso do “namorar”. O ficar é um ato
espontâneo, que não requer repetições. O namorar é um ato de dar continuidade ao “ficar” Em ambos os casos o relacionamento deve ser pautado
pelo sexto mandamento da sagrada Lei de Deus.
Tudo que inflige gravemente esse mandamento é errado e deve ser evitado de
plano. O respeito mútuo é a chave para o verdadeiro amor. O cristão deve ter
FICAR E NAMORAR
Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho*
Existe
certo conflito, entre os jovens, na relação atração e afetividade. O significado de "ficar" possui uma
relação distante entre o compromisso do “namorar”. O ficar é um ato
espontâneo, que não requer repetições. O namorar é um ato de dar continuidade ao “ficar” Em ambos os casos o relacionamento deve ser pautado
pelo sexto mandamento da sagrada Lei de Deus.
Tudo que inflige gravemente esse mandamento é errado e deve ser evitado de
plano. O respeito mútuo é a chave para o verdadeiro amor. O cristão deve ter total pureza interior e
exterior, mesmo porque o batizado é o templo da Santíssima Trindade. O namoro é
uma primeira etapa rumo ao casamento. Daí se falar da espiritualidade do namoro
cristão a partir deste sexto mandamento da Lei de Deus: “Não pecar contra a
castidade”. O verdadeiro seguidor de Cristo tem um profundo respeito pelo
próprio corpo, dado que este é a casa de Deus, segundo as palavras de Jesus:
“Se alguém me ama, meu Pai o amará, viremos a ele e faremos nele nossa morada” (Jo
14,23). Muito bem se expressou o Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz, Presidente do
Pró-vida: “Como nosso corpo é templo do Espírito Santo (1Cor 6,19) a profanação
de nosso corpo é algo semelhante a um sacrilégio. “Não sabeis que sois um
templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destrói o
templo de Deus, Deus o destruirá. Pois o templo de Deus é Santo e esse templo
sois vós" (1Cor 3,16-17). Porém não é apenas a fornicação que é
pecado, mas também tudo o que provoca desejo da fornicação, como certos abraços
e beijos que, muitíssimo mais que constituírem expressões de afeto, despertam,
alimentam e exacerbam o desejo físico”. Observe-se que uma manifestação de
carinho, sem segundas intenções, não constitui uma falta grave que impeça o
jovem de comungar. É evidente também que nem todo pensamento sobre coisas
sexuais é pecaminoso, pois o sexo é criação de Deus direcionado para a procriação.
Diferente são certos atos que não devem ser praticados antes do casamento. O
pensar sem o desejo de pecar não significa a perda da graça santificante. O que
não se pode é aprovar o ato pecaminoso. A pureza dos costume é a fonte de
beleza do jovem. Entretanto todas as ações diretamente voltadas para o prazer
sexual em si e todas as ações praticadas com o objetivo de estimular ou
provocar tal prazer e todas as ações que incluem perigo próximo de executar uma
ação visivelmente pecaminosa é um pecado que impede a recepção da Eucaristia.
São Paulo alertou: “Examine-se cada um a si mesmo para que não seja réu do
corpo e sangue de Cristo” (1 Cor 11,27). *
Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos
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