sexta-feira, 25 de maio de 2012

JESUS CRISTO, O DIVINO SALVADOR

JESUS CRISTO, O DIVINO SALVADOR
Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho*
Por entre a azáfama diária impulsionada pela aceleração da História, sobretudo nos dias de hoje é sumamente salutar recordar verdades que devem sustentar a fé do verdadeiro seguidor de Cristo. Cumpre se conscientizar de que os  ensinamentos de Jesus revelam a elevação, a profundidade, a grandeza e a ciência de sua inteligência, que não teve nem terá igual na terra. Ele demonstrou conhecer os destinos das nações e os segredos dos corações. O futuro de Jerusalém lhe foi tão visível como o que aconteceria a Pedro e a Judas. Ele contemplou o mundo que iria nascer do pé de sua cruz, dessa cruz que seria amada e respeitada pelos homens de boa vontade, que seria levantada à margem de todos os caminhos percorridos pela humanidade na realização de sua sublime profecia: "Quando eu for elevado, atrairei todos a mim". (Jo 12,20)  De fato, a mais de dois mil anos que Ele vem  seduzindo toda a humanidade uma vez que conquistou adeptos em todas as partes do mundo. Ele fez sua a inteligência e a liberdade de milhares de seguidores. Ele apoderou-se  dos corações sinceros e ardentes de um verdadeiro amor. Em todos os quadrantes da terra, de um polo a outro, a figura singular de Jesus Cristo  fez surgir multidões de súditos que, empolgados pelo sublime de sua doutrina, pelo excelso de suas sábias máximas, pelo belo de suas idéias fizeram de sua existência empenho único qual seja servir Mestre tão amável. Em toda as camadas sociais, em todas as nações, nos mais diversos rincões, nas mais afastadas plagas, no Oriente e no Ocidente, nos fogos do Equador, nos gelos polares aparecem santos, heróis formidáveis, que espantam o universo pela grandiosidade de seu afeto, de sua dedicação, de seu devotamento e imolação a Jesus. Ele apareceu amorosamente ante a sociedade e iluminou as inteligências, oferecendo aos povos sua Religião, única tábua de salvação e progresso. Eletrizou as mentes com a verdade da qual se fez mensageiro divino. Os corações sempre lhe reservaram tudo aquilo que eles de melhor possuem, a saber, sua afeição irrestrita, seu amor total. Este amor lhe fez guarda ao túmulo de pedra e seu sepulcro foi não só glorioso, como também objeto das manifestações mais ternas da dileção mais fervorosa. Eis porque seu nome  não se apaga nunca através dos tempos e Ele prossegue vivo, amado, seguido por milhares neste início de milênio. A sua divindade  transpirou de todas as suas palavras, de todos os seus atos, de toda a sua personalidade e atinge centenas de corações que procuram a verdadeira felicidade. Porque Ele muito amou a humanidade que veio salvar, Ele se deu em holocausto. A sua hora, como ele a chamou,” foi o momento  do Calvário, onde os seus sofrimentos subiram até a altura do seu infinito amor. Esse amor do Filho de Deus não se encerrou entre algumas pessoas, pois Ele abraçou todos os homens e com o mesmo ardor. Ele não percebeu criatura alguma bastante impura para ser repelida pelo seu coração tão puro, nem bastante vulgar para ser desprezada pelo seu coração tão nobre. Ele levantou e ergue sempre o que jaz por terra e reabilita o que parece perdido. O mundo teria esmagado a Madalena aos pés do Cristo, teria apedrejado a mulher adultera. Jesus abaixa-se  sempre para erguer os infelizes, emprega toda a indústria de sua dileção  para lhes dar coragem e vida, e lhes diz com ternura: “Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou manso e humilde de coração e achareis repouso para vossas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo. (Mt, 11,28-30).  Disse mais ainda: Se alguém tem sede, venha a mim e beba.” (João 7:37). Ele desaltera os que têm sede de felicidade,  de consolação, de santidade e de paz, imperturbabilidade, tranquilidade. O poder divino O leva a satisfazer  todos esses desejos. Por tudo isto o divino Redentor não somente amou os homens com um amor infinito, mas ainda inspirou e acendeu a chama eterna do amor absoluto no coração dos homens.  Ele inspirou esse amor sem hesitações, sem reticências, amor generoso que arranca o homem dos prazeres e que, em certas circunstâncias, leva até a oferta do sangue, até o sacrifício da vida, como aconteceu e acontece com os heróis do cristianismo. Eis porque milhares repetem sem cessar as palavras de São Paulo: “Quem  poderá separar-nos do amor de Cristo? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo ou a espada? [...] Mas em todas estas coisas somos nós mais do que vencedores, graças àquele que nos amou” (Rm 8,35-37). Jesus é, realmente, o divino Salvador! * Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos.

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