O VALOR DA AUTO VALORIZAÇÃO
Côn.
José Geraldo Vidigal de Carvalho*
A auto valorização é uma prática diária que conduz o
indivíduo a um progresso contínuo, levando-o a uma eficiência no agir.
Através dela as atividades profissionais se tornam
mais eficazes.
Para maior
eficiência nas ações diárias, porém, é essencial um planejamento criterioso.
Este origina uma organização controlada das
atividades e coloca cada um no governo de tudo que precisa fazer para ocupar sabiamente
o tempo.
Deste modo o ritmo da conduta através das horas
torna tudo bem coordenado, resultando um progresso contínuo sumamente benéfico
para si e para os outros.
Donde ser
necessária uma concentração naquilo que se faz a cada momento, evitando a
dispersão que gera ineficiência.
Quem não é
organizado se perde em multitarefas e isto suscita frustrações pessoais e
prejuízos para o bem comum.
Para que isto
possa ser impedido é necessário ter sempre objetivos claros, precisos, corretamente
delineados, colocando-se em condições de por alcançá-los por serem possíveis e
imprescindíveis. Eis aí o melhor meio para evitar a ansiedade mórbida e a perda
de tempo ocasionada por metas difusas. Hoje, mais do que nunca, é preciso
disciplinar os pensamentos como medida salutar, dado que o atual contexto se
acha eivado de numerosas informações de todo tipo advindas dos meios de
comunicação social e da tecnologia em geral. Daí mister se faz saber lidar com
o celular, os e-mails e outros recursos do avanço científico. Com efeito,
sobretudo ao se iniciar determinada tarefa pré-estabelecida dentro de prioridades
já definidas, todo cuidado é pouco para não se desviar de um alvo importante a
ser obtido. Neste caso os desvios de rota podem significar uma dispersão numa
tal disseminação de ideias que obstam a concretização do objetivo traçado.
Assim sendo, é de suma importância criar um ambiente próprio para cada tarefa,
impedindo perturbações nocivas à meta anteriormente proposta. Neste espaço
privilegiado a mente bem treinada não se deixa envolver por aquilo que é
estranho ao fim alvitrado. Trata-se de colocar entre parêntesis o passado e o
futuro para a concentração plena na tarefa programada. Incluem-se neste caso as
preocupações e tudo que impede a tranquilidade íntima, o autodomínio das
emoções. É que as ondas do relaxamento inebriam a pessoa, clarificando o fluir
das horas num trabalho frutífero. O certo é que bem viver cada instante, numa
auto valorização, é criar condições para uma existência eficiente,
beatificante, repleta de frutos opimos, que se tornam mais perenes do que o
bronze no tempo e na eternidade.
*
Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos.
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